sábado, 28 de dezembro de 2013

:)

Olhem bem para esta paisagem para a poderem reconhecer se um dia forem a África. Se passarem por aqui, suplico-vos: não tenham pressa, fiquem um bocado à espera mesmo por baixo da estrela! Se um menino vier ter convosco, um menino que está sempre a rir, um menino com cabelos cor de ouro e que nunca responde quando se lhe faz uma pergunta, já sabem quem ele é. Então, por favor, sejam simpáticos! Não me deixem ficar assim triste: escrevam-me depressa a dizer que ele voltou..."

Saint-Exupéry, in "O Principezinho"







sábado, 21 de dezembro de 2013

Luanda, 21 de Dezembro de 2013




Se levamos da vida, a vida que a gente leva, ao final de 9 meses e meio de “viagem” celebro e agradeço à vida, tudo aquilo que me vai permitindo acrescentar à “mala” pelo percurso!

Gratidão, pelas experiências, pelas vivências, pelos momentos, pelas pessoas que me cruzam nesta caminhada! <3

De Coração cheio, num até já, com amor...


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Luanda, 9 de Dezembro de 2013

“Às vezes, tenho medo de estar a criar uma distância insuperável entre mim e as pessoas que me são queridas. O perigo não é a distância física, os milhares de quilómetros que muitas vezes nos separam, o perigo é deixarmos de nos entender.
Mesmo ausentes, continuamos a existir em todos os momentos.
Calculo a diferença horária e lembro-me das pessoas que me são queridas, telefono à minha família, mas os lugares onde estou, aquilo que ouço e aprendo é muito diferente dos lugares onde eles estão, daquilo que ouvem e aprendem. A experiência que temos do mundo diverge cada vez mais. Utilizamos palavras, são as mesmas, mas têm significados diferentes.”

José Luís peixoto in Dentro do Segredo

Não que vista estas palavras...
Não que as sinta desta forma...
Mas a segurança insegura da linha invisível entre nós e aqueles que precisamos...
Dá-me que pensar...
Deixa-me aquele aperto...
Grita num bater forte...
E às vezes é só esse bater forte que consigo escutar em mim...
É só esse som...
É só esse ruído...
É só esse pulsar que vibra por todo o meu corpo...
Que estremece e entra sem bater à porta, sem pedir licença..
e depois de ter entrado se apelida de saudade...
Talvez sejam os 4 meses da distância.... Talvez...
Mas a verdade...
a verdade é que não as visto, mas tenho medo....
medo que algum dia me sirvam....

Rita