Queridos Amigos!
Esta semana fui contactada pela Emprego Saúde. Parece que houve uma amiga (que agradeço que se acuse, pois até à data não soube quem foi! ), que sugeriu o meu contacto.
Pediram-me que deixasse transparecer um pouco da minha experiência aqui...
Foi isso que tentei fazer, nestas poucas linhas de escrita que vos deixo...
De Angola, vos abraço, com saudade...
Rita
Visitem em :
http://www.empregosaude.pt/rita-fisioterapeuta-e-preciso-sentir-se-angola-pelo-tanto-que-tem-e-nao-pelo-tanto-que-lhe-falta-8492/#.UpoDG45upbi
Existe um lugar que encurta as distâncias, onde o longe se faz perto, um lugar bem quentinho que em nós existe e que transporta aquilo que é essencial...e é ai...ai mesmo onde tens a mão!:) E é aqui que me faço sentir eu-contigo naquilo que me lês!
sábado, 30 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Luanda, 17 de Novembro de 2013
E
depois deste interregno de greve nas palavras, cá estou de novo numa tentativa
de encurtar a distância que nos separa.
A
ausência significa, boa parte das vezes, que fiquei imobilizada nos meus
trilhos cognitivos, o que não é necessariamente mau. Ás vezes há viagens pela
“floresta” que ninguém pode fazer por nós.
J
Também
é preciso parar, refletir, respirar, escutar o coração e seguir...por onde ele
nos levar! Foi nessa escuta que andei, foi nesse processo, foi nessa viagem.
Confesso
que nem sempre foi fácil, mas a adversidade também é necessária ao crescimento.
É ela que nos força a desacelerar na estrada da vida, que nos permite observar os caminhos que se bifurcam, as
alternativas que nos surgem e as possibilidades de que disponibilizamos para ir
para o sítio onde realmente queremos chegar. Não tenho vontade de celebrar o
valor do sofrimento, de o recomendar, mas tenho plena noção que
é na adversidade que nos superamos e que muitas vezes, a mudança acontece.
Enquanto
revia vias moduladoras da dor, opiáceos endógenos e trinta por uma linha
perguntava-me se não haveria uma via que controla a dor da alma. Aquela que
corre por sulcos, regos e circunvoluções, que vem por ali a baixo e estrangula
o coração. Rapidamente me respondi que
não. A vida é para ser vivida e eu não sei viver sem sentir dessa forma. Afinal, precisamos de bom material para
escrever uma boa história e tudo isso permite enriquecer os capítulos ;)
Questiono-me
sobre o porquê das coisas muitas vezes. Procuro respostas que não encontro e
motivos que não existem... As coisas acontecem porque tinham que acontecer e
têm um motivo sim, mas que aparece muitas vezes, desfasado no tempo. Sei que
aconteceu porque não podia ser de outra forma. Sei e pronto. Chega-me saber.
Senti-me
perdida algumas vezes mas o importante é reencontrar-me sempre e faço-o com um
sorriso porque sinto que não me falho naquilo em que acredito, nas minhas
crenças, nos meus valores, nos meus
princípios e naquilo que me move nesta caminhada. É essa genuidade que me continua a deixar
segura e optimista no percurso. E é isso
que me permite permanecer com a confiança de confiar.
Hoje
é assim que escrevo porque não me apetece escrever de outra forma.
E
estou feliz, sim!
E é dessa forma que vos abraço, feliz... com
saudade...
Rita
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